Do medo ao Meda!

Há algum tempo vinha pensando em estudar o Eneagrama. Trata-se de uma mandala ancestral composta por 3 símbolos que se unificam e formam um sistema capaz de apresentar 9 tipos de personalidades e permite entender 9 padrões de motivações. É uma poderosa FERRAMENTA DE AUTOCONHECIMENTO que norteia a nossa jornada de crescimento pessoal, profissional, psicológico e espiritual (resumindo bastante) – Escreverei mais a frente sobre o tema.

Alguns anos atrás tive a honra e a alegria de conviver com a Dulce Magalhães, uma das 10 principais palestrantes na área de desenvolvimento humano do nosso país e uma das 80 lideranças da paz no mundo, dona de um Eneatipo 3 em seu estado positivo, e que, infelizmente, no auge de seus 51 anos, fez sua passagem desse plano há dois anos. Uma das boas lembranças que carrego é que, sempre quando nos encontrávamos, ela insistia para que eu mergulhasse nesse estudo, pois apostava que faria muita diferença no meu trabalho.

Nos últimos 4 anos cheguei a me organizar para estudar com o Pe Domingos ou até mesmo com Cláudio Naranjo, duas das principais referências no Brasil em Eneagrama. Aliás, referências sempre foram uma exigência em minhas tomadas de decisões para mergulhar em qualquer curso de formação.

Eis que o tempo foi passando, a minha agenda pessoal e de trabalho foi ficando mais complexa e, em meados do segundo semestre de 2018, uma cliente, que admiro e respeito muito, me falou que havia feito um curso de formação em Eneagrama com um “cara” chamado Marco Meda. Nunca havia escutado sobre ele, e comecei a segui-lo no Instagram. Mesmo sem muito tempo de acompanhá-lo, gostei do pouco que vi.

Por alguma razão, que não entendia, fui tocado por ele. Observei os livros que ele indicava (sempre referências importantes para mim), observei um pouco da forma como ele conduzia seus trabalhos e, no final de novembro de 2018, tomei a decisão de que mergulharia no Eneagrama em 2019. Para minha surpresa, escolhi mergulhar neste novo e extraordinário oceano com o Marco Meda.

O que me levou a escolher o Marco Meda? Além do que já mencionei, eu me identifiquei muito com ele, comecei a entender sua formação, que muito se cruzava com a trajetória que fiz ao longo de minha jornada, e, intimamente, a partir do meu ego, pensei: – “vou até lá ver de perto esse trabalho, conhecer o plano de negócios desse cara e, mais à frente, busco as principais referências para me aprofundar”.

Eis que chegou o dia da imersão do primeiro módulo em Eneagrama na Serra Negra, a Montanha Mágica, assim chamada carinhosamente por ele e sua equipe, por sinal, pessoas extremamente dedicadas, competentes e acolhedoras. E, ao longo dos dias, fui entendendo o porquê desse nome: de fato, por lá, tudo é Mágico!

Para minha surpresa, já no primeiro contato com o espaço, percebi um nível elevadíssimo da energia sútil (o campo energético do ambiente onde aconteceria o curso) e, quando ele começou a falar, já nos primeiros segundos, além de dar uma lição atrás da outra ao meu ego o Marco Meda imediatamente ganhou meu respeito e admiração pela segurança, firmeza, coragem e transpessoalidade de sua fala. Dessa forma, como nunca antes, me entreguei a uma imersão.

Entendo e honro que há anos vinha sendo preparado para conhecer o Meda, um ser humilde na essência, respeitoso e extremamente profissional na condução do seu trabalho, ou melhor, na condução do seu SERVIÇO, o viço do seu SER. Uma pessoa que encontrou sua missão divina e que, além de conhecimentos múltiplos, tem o dom da cura.

Queria poder descrever em palavras tudo o que vi e vivi nesses quatro dias do ensolarado fevereiro na serra Negra mentorado por ele, mas certamente não existem palavras nesse plano que tornem isso possível.

Posso apenas afirmar que encontrei mais um pedaço da minha família humana, e que pude entender o porquê do nome do grupo dele no WhatsApp: “Família Meda”. Nesse lugar entendemos na pele o que significa sermos irmãos. Irmãos de uma super e profunda jornada.

Ao final, percebi que o Meda foi o mediador que me fez ver, de frente e na maior profundidade, os meus piores e maiores medos (até mesmo aqueles invisíveis, inconscientes e que talvez não precisam mais vir à luz da consciência). Ele e o processo que conduziu me permitiram sair do turbilhão mental que o meu Eneatipo 7 carrega.

O Meda me mostrou o que é a verdadeira compaixão na ação e, com muita humildade, carinho e respeito, me levou a um outro lugar, onde o silêncio e o amor existem de verdade!

O Meda conseguiu me conduzir até a dor mais profunda de minha alma, simplesmente por ter sentido na pele essa mesma dor e, portanto, a conhecia de perto!

Sem desmerecer outros profissionais, posso dizer sem qualquer dúvida: o Marco Meda é “o cara” e, podem acreditar, além de ter se tornado uma referência para mim, ele honra o conhecimento do Eneagrama de todos os que vieram antes, mas acima de tudo ele honra essa Mandala Sagrada que tanto transforma a vida de muitos outros seres humanos que por ele passam.

Por isso tudo, eu compartilho com vocês o meu caminho até o Eneagrama: do medo ao Meda!